Uma Pequena Homenagem ao Padre Antonio pelo seu Carisma e gentileza com que recebe os fieis que participam de suas Missas. Compositor Vovô Amauri, arranjos e Voz de Wagner Caetano apoio e Participação de Brás Pereira e Roberto Rabbitt. Obrigado Padre Antonio e continue sempre assim a comunidade toda Agradece... Vídeo no Youtube e no Google é Só ir em pesquisa e colocar Padre dos Padres - Paróquia São Roque
Vizinho pedindo desculpa pela falha...
Às vezes agimos por impulso ou costume colocando o nosso lixo na frente da casa de vizinhos fui pego fazendo isto levei a maior bronca, toda merecida, fazia isto sempre, agora que percebi o meu erro, Obrigado vizinho por me educar com educação um abraço e nunca mais farei isto... (Matéria enviada pelo Leitor).
Curso Olhar sob a Cachoeirinha – A 8ª turma do curso de fotografia da Fabrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, homenagearam o Professor Lucas pelo dia dos professores, lhe entregando uma camiseta com a estampa de uma maquina fotográfica.
Abolicionista
que libertou mais de 500 escravos será reconhecido pela OAB
Negro liberto que se tornou libertador de negros,
Luiz Gonzaga Pinto da Gama
(1830-1882) ficou conhecido como um rábula que conseguiu alforriar, pela via
judicial, mais de 500 escravos. O rábula exercia a advocacia sem ser advogado.
Numa reescrita tardia da história, sua designação vai
mudar. Na noite da próxima terça-feira (3), em cerimônia na Universidade
Presbiteriana Mackenzie, Luiz Gama deve receber da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), 133 anos após a sua morte, o título de advogado. "No atual
modelo da advocacia brasileira, é a primeira vez que tal homenagem é
conferida", afirma o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado
Coelho.
"Já era hora de ele ter esse reconhecimento
oficial", avalia o advogado Silvio Luiz de Almeida, professor da Faculdade
de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e presidente do Instituto
Luiz Gama (ILG). "Além de ter sido um homem importante na questão do
abolicionismo, foi grande jurista e advogado de teses brilhantes."
"Embora não fosse advogado, Gama era um grande
defensor da abolição e sua atuação como rábula livrou inúmeras pessoas dos
grilhões escravistas", pontua o presidente da OAB.
Na cerimônia, Luiz Gama será representado por um
tataraneto, um de seus 20 e tantos descendentes vivos, o engenheiro e
empresário Benemar França, 68. "Tomei contato com a biografia desse meu
antepassado quando estava no 2º ano ginasial e um professor de história pediu
que pesquisássemos, cada um, sobre as nossas famílias, a nossa
genealogia", conta. "O que descobri encheu-me de orgulho." Além
da condecoração póstuma, o evento Luiz Gama: Ideias e Legado do Líder
Abolicionista prevê dois dias de palestras e debates no Mackenzie.
Autor da biografia "Luiz Gama: O Advogado dos
Escravos", publicada pela editora Lettera.doc em 2010, o advogado Nelson
Câmara acredita que a iniciativa da OAB é correta "embora serôdia",
ou seja, tardia. "Era um sujeito de grande luminosidade", afirma
Câmara.
Autodidata
Nascido em
Salvador, filho
de um português com uma escrava liberta, foi vendido como escravo pelo próprio
pai quando tinha dez anos. Alforriado sete anos mais tarde, estudou direito
como autodidata e passou a exercer a função, defendendo escravos. Também foi
ativista político, poeta e jornalista.
Ele bem que tentou cursar direito no largo São Francisco.
"Mas a aristocracia cafeeira da época não permitiu, porque ele era
negro", atesta Câmara. "Mesmo assim, era assíduo frequentador da
biblioteca de lá." No prefácio do livro, o jurista Miguel Reale Júnior,
ex-ministro da Justiça, afirma que Gama foi "o negro mais importante do
século 19".
Por complicações da diabete, o abolicionista Gama,
entretanto, morreria seis anos antes de a Lei Áurea ser promulgada. Dez por
cento da população paulistana, de acordo com estimativas da época, compareceu
ao seu enterro -
São Paulo
contava então com 40 mil habitantes.
A multidão começou a chegar ao Cemitério da
Consolação, onde ocorreu o sepultamento, ao meio-dia - o enterro estava marcado
para as 16h. Não houve transporte oficial para o cortejo fúnebre. Do bairro do
Brás, onde ele morava, o caixão veio passando de mão em mão até chegar à
sepultura, num gesto coletivo. As informações são do jornal "O Estado de
S. Paulo".